“Introduzindo com Prazer”
O mundo das fantasias é
algo que sempre me inspira, o exercício de imaginar, interpretar e sentir os
seus desejos e o do parceiro, junto com toda a dinâmica criativa construída, é
algo bastante prazeroso e fundamental para a estima pessoal.
As influencias do cinema e da literatura
instigam o erotismo como base em experiências sensoriais: imagens, toques,
aromas. A sua diversidade magnetiza o público que viaja com prazer diante das
artes sugestivas, com isso, a realidade passa a ser algo distante. Na obra best
seller “50 tons de Cinza” de E.L. James o mundo figurado da protagonista é
substituído por um jogo consensual onde a combinação do prazer e perigo
resultam numa narrativa de performance erótica.
“Batendo #DiComForça”
Os jogos de sedução
também cativam os “machos”, embora as performances evidenciem mais a imagem da
mulher como a responsável de propor as brincadeiras com o seu(sua) parceiro(a),
o exercício erótico proposto pelo homem ainda pode fugir do senso comum, muitos adoram realizar diversas estripulias, desde um simples e inocente beijo
até aquela “pegada” bem gostosa, digno de Christian Grey. Uma tapinha na hora “H”
é bastante normal, se você gostar, não significa que seja 100% masoquista (hunn), o importante é que numa relação a dois, ambos sejam um o complemento do outro, assim
uma boa conversa de travesseiro é essencial para conhecer os fetiches do seu (sua)
love.
“Ata-me”
A encenação possui aqui
uma infinidade de possibilidades, onde o sexo é apenas um mero detalhe. O
exercício erótico do poder é a apreciação de cada momento, de cada imagem. Comumente as pessoas se despem para realizar o sexo convencional, a ideia
proposta aqui é que seja o contrário, e sim vestir se para praticar o jogo. A
essência do teatro erótico está na exploração dos sentidos, usar acessórios
como lenços para vendar o(a) parceiro(a), cordas para deixar a imaginação fluir, e dependendo do
gosto, fica a dica de usar aqueles conhecidos brinquedos dos “sex shops” que
fazem a alegria de muita gente, e acredite, tem muita coisa interessante...
“Com as Mãos no Volume”
Já teve a oportunidade
de manusear um chicote? Acredite, este acessório lhe dá aquela sensação
imperativa, e o mais marcante disso, é toda a coreografia que complementa a
ação. Não é para apenas bater e sim apreciar cada detalhe de satisfação que ele
oferece. Imagine a cena: deslizando o acessório pelas mãos, esticando e
torcendo o lentamente, sentindo a textura entre os dedos e por fim ao balançar
no ar, escutar o chiado típico que a peça tem.
“Luz, Cama, Ação”
Assim como acontece com
o erotismo, o romance carrega consigo várias nuances conhecidas como a
liberdade e a paixão, as risadas e o aconchego. O romance é algo necessário,
assim como o Amor é essencial para a vida. Praticar o Amor sem censura talvez
seja a resposta para muitos problemas que encontramos, vejo isso na forma prática
como a Romantização. Na cama encontramos o ambiente para expressarmos a nossa
intimidade, onde a censura dá o lugar para o desejo prevalecer, incluindo também
a ousadia, lealdade, apoio e respeito.
Para muitas pessoas o
romance está para o doce e o erotismo está associado a altas temperaturas, que
tal juntar os dois “já pensou em juntar o açúcar com pimenta”?
Obs.: As fotos do post
surgiram da ideia de ilustrar um pouco sobre a minha visão do erotismo.
By Ethan Blazer
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