E ai Pessoas!!!
Quando as adaptações de
clássicos da literatura são reescritos para o cinema, sempre são aguardados com
grande expectativa, juntamente com a visão do autor em transmitir todo o
sentimento que envolve a obra, como também os melhores textos em seu enredo. Na
película de “O Pequeno Príncipe” de 2015, o diretor propõe a construção do
clássico e mescla com outra história paralela, da garotinha que estuda
demasiadamente para encontrar o seu lugar de sucesso no mundo, porem, a sua
rotina é transformada quando conhece a história do Pequeno Príncipe, que são
contadas pelo velho e carismático vizinho aviador, que segundo ele, a história aconteceu
em uma época de sua juventude.
A magia segue, e as
cenas em stop-motion dão um ar de delicadeza para contar sobre o Príncipe e as
suas viagens, os seus diálogos que soam como poesia, transmitem pureza a todo
instante. Ao chegar ao momento do desfecho da história original, somos
apresentados a novo ponto de vista, onde a garotinha a todo custo acredita na existência
do Príncipe e pretende encontrá-lo. A principio a história poderia perder a
conexão com a obra, mas o enredo soube conectar todos os detalhes do texto
original com a versão mostrada pela garotinha, onde vemos um Príncipe já adulto
em um mundo onde não existem crianças, e a vida é cinza e sem graça. Nesse ponto o filme foi discreto em sua crítica,
“será que tudo que é essencial cabe em um livro?” indaga a protagonista, na
cena onde é lhe imposta a nova doutrina do mundo sem ambiente lúdico. Semelhanças
não seriam mera coincidência, afinal “o essencial é invisível aos olhos”, mas é
perceptivo a todo instante durante o filme.
Animação muito linda e
emocionante, indicado também para aqueles que não conhecem a obra de Antoine de
Saint-Exupéry. Abra o coração e apaixone-se!
NOTA: 10,0
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