sexta-feira, 4 de setembro de 2015

S.E.X - Romantização Erotica


“Introduzindo com Prazer”

O mundo das fantasias é algo que sempre me inspira, o exercício de imaginar, interpretar e sentir os seus desejos e o do parceiro, junto com toda a dinâmica criativa construída, é algo bastante prazeroso e fundamental para a estima pessoal.

 As influencias do cinema e da literatura instigam o erotismo como base em experiências sensoriais: imagens, toques, aromas. A sua diversidade magnetiza o público que viaja com prazer diante das artes sugestivas, com isso, a realidade passa a ser algo distante. Na obra best seller “50 tons de Cinza” de E.L. James o mundo figurado da protagonista é substituído por um jogo consensual onde a combinação do prazer e perigo resultam numa narrativa de performance erótica.


“Batendo #DiComForça”

Os jogos de sedução também cativam os “machos”, embora as performances evidenciem mais a imagem da mulher como a responsável de propor as brincadeiras com o seu(sua) parceiro(a), o exercício erótico proposto pelo homem ainda pode fugir do senso comum, muitos adoram realizar diversas estripulias, desde um simples e inocente beijo até aquela “pegada” bem gostosa, digno de Christian Grey. Uma tapinha na hora “H” é bastante normal, se você gostar, não significa que seja 100% masoquista (hunn), o importante é que numa relação a dois, ambos sejam um o complemento do outro, assim uma boa conversa de travesseiro é essencial para conhecer os fetiches do seu (sua) love. 


“Ata-me”

A encenação possui aqui uma infinidade de possibilidades, onde o sexo é apenas um mero detalhe. O exercício erótico do poder é a apreciação de cada momento, de cada imagem. Comumente as pessoas se despem para realizar o sexo convencional, a ideia proposta aqui é que seja o contrário, e sim vestir se para praticar o jogo. A essência do teatro erótico está na exploração dos sentidos, usar acessórios como lenços para vendar o(a) parceiro(a), cordas para deixar a imaginação fluir, e dependendo do gosto, fica a dica de usar aqueles conhecidos brinquedos dos “sex shops” que fazem a alegria de muita gente, e acredite, tem muita coisa interessante...


“Com as Mãos no Volume”

Já teve a oportunidade de manusear um chicote? Acredite, este acessório lhe dá aquela sensação imperativa, e o mais marcante disso, é toda a coreografia que complementa a ação. Não é para apenas bater e sim apreciar cada detalhe de satisfação que ele oferece. Imagine a cena: deslizando o acessório pelas mãos, esticando e torcendo o lentamente, sentindo a textura entre os dedos e por fim ao balançar no ar, escutar o chiado típico que a peça tem.


“Luz, Cama, Ação”

Assim como acontece com o erotismo, o romance carrega consigo várias nuances conhecidas como a liberdade e a paixão, as risadas e o aconchego. O romance é algo necessário, assim como o Amor é essencial para a vida. Praticar o Amor sem censura talvez seja a resposta para muitos problemas que encontramos, vejo isso na forma prática como a Romantização. Na cama encontramos o ambiente para expressarmos a nossa intimidade, onde a censura dá o lugar para o desejo prevalecer, incluindo também a  ousadia, lealdade, apoio e respeito.

Para muitas pessoas o romance está para o doce e o erotismo está associado a altas temperaturas, que tal juntar os dois “já pensou em juntar o açúcar com pimenta”?


Obs.: As fotos do post surgiram da ideia de ilustrar um pouco sobre a minha visão do erotismo.

By Ethan Blazer

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